Já faz um certo tempo que venho refletindo sobre o processo de comunicação através de tecnologias cada vez mais eficentes e rápidas. Retrocedendo um pouco lembro-me de quando fiz o curso de jornalismo na PUCC e usávamos máquina de escrever elétrica na redação...
Muito tempo passou e finalmente em 2005 decidi mergulhar de cabeça na web, até então tinha um e-mail apenas que era meu canal de comunicação com o mundo de forma digital. Como era de se esperar em pouco tempo me cadastrei em tudo que encontrei pela frente, e-grupos, comunidades, sites de relacionamento e tudo mais. Buscava sempre assuntos relacionados às áreas de interesse e adicionava pessoas. Fiz muitos amigos que inicialmente eram apenas virtuais e que passaram a ser presenciais, viraram parceiros de projetos, foi muito interessante. Meu mundo se ampliou exponencialmente. Lia e enviava muita informação, cheguei a me sentir o máximo pois de modo geral as redes disponibilizavam muito antes a informação que mais tarde seria veiculada nas mídias. Me encantei com este mundo novo. Mas em certo momento me dei conta de que era humanamente impossível acompanhar o ritmo elouquecido da informação em tempo real. Já não dava mais conta de ler e-mails e responder a tanta gente. Parece que o problema não era somente meu, foi quando as redes sociais viraram bola da vez. Claro, me encantei de novo! Repeti o mesmo comportamento, me cadastrei em várias. Consegui migrar alguns contatos, mas nem todos. A pergunta chave agora é como vou poder trazer toda esta bagagem para as redes sociais? Algumas possibilitam o envio de convite ou aceitam arquivos de endereços. Os aplicativos de busca são eficientes também.
A grande vantagem para o usuário é que as redes sociais estão se aprimorando para oferecer as melhores opções para o usuário.
No meu caso atualmente estou experimentando o Google+ e uso muito o Facebook. Na minha opinião são as mais interessantes e que oferecem mais recursos para o usuário. Percebi diferenças que filosoficamente representam posicionamentos conceituais de como queremos lidar com a informação.
No Facebook o "Feet" de notícias é bem eclético, o que me agradada bastante, e a forma reservada ou mais específica pode ser tratada em grupos que podem ser até mesmo "secretos". Tem um formato que parece muito com o mundo real, quando você anda pela rua e encontra um amigo, talvez faça novos amigos e tudo isto é muito democrático. Então posso resumir nas palavras: Facebook - "Democrático e Eclético oferecendo múltiplas possibilidades". Esta constatação eu já havia feito anteriormente, por isto mesmo que não me empolguei com o Twitter, apesar de tê-lo e usá-lo com menor frequência.
Como adoro experimentar também estou agora no Google+, achei a iniciativa ótima, pois como já citei e creio que eu não seja a única, o e-mail se tornou cruel e enfadonho para mim. A rede social Google+ oferece ferramentas ótimas e bem funcionais. O que na minha opinão difere em termos conceituais é que ela se parece muito com um "shopping social", deu uma estratificada nas relações virtuais, semelhante às tribos que se formam na vida real, você divide seus círculos, você pode ter um espaço reservado para círculos fechados, pode também ver toda a informação que seus círculos disponibilizaram no seu "Stream".Em poucas palavras: Google+ "Shopping social virtual" .Quase sinto o frio do ar condicionado e o conforto das lojas de deparatmento e praças de alimentação.
Concluindo, em minha visão ambas cumprem a função de resolverem o problema de como administrarmos a informação que recebemos sem o tedioso e penoso e-mail.Vou ficar com as duas. Metaforicamente quando eu estiver com vontade passear no shopping vou para o Google+ e quando eu quiser sentir a brisa das ruas, vou para o Facebook. As demais redes sociais irão permanecer operacionalmente úteis, apenas as utilizarei com menor frequência, semelhante a quando quero dar um passeio em outros lugares. Mas decidamente e sinceramente, meus e-mails estão caindo na mesma categoria das cartas vindas por carteiro...
Um comentário:
Ficou bonitinho, hem!
Um beijo.
Humberto.
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