Concurso em universidade da Áustria foi batizado por organizadores de 'Dance seu PhD'.
Vencedores incluem representação de sítio arqueológico e de comportamento de galáxias.
Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo
Eis uma disputa capaz de colocar no chinelo a Dança dos Famosos ou a Dança no Gelo do Domingão do Faustão. (A única diferença é que poucas celebridades mundo afora seriam capazes de participar.) Sem usar nenhuma palavra ou imagem, só música e coreografia, interprete a sua tese de doutorado dançando. Ganha quem tirar as melhores notas nos quesitos de criatividade artística, científica e física. Bem-vindo ao concurso Dançando com os Cientistas.
A brincadeira foi organizada por uma das principais publicações científicas do mundo, a revista americana "Science", e pela Universidade Médica de Viena, na Áustria. As 12 equipes de dança concorreram em três categorias (estudante de pós-graduação, pós-doutorando e professor), valendo uma assinatura de um ano da "Science", que custa US$ 144.
A universidade vienense acabou virando a anfitriã do torneio porque vários de seus pesquisadores andaram virando DJs e experimentando a mistura entre ciência e música -- no caso, usando sons de laboratórios de biologia molecular nas pistas de dança. (Um dos remixes usa como base o som produzido por moscas-das-frutas durante o acasalamento.)
Tanga e jazz
O vencedor geral da brincadeira (levando também o prêmio na sua categoria, a de estudante de pós-graduação) foi o arqueólogo Brian Stewart, da Universidade de Oxford, Reino Unido. Usando como fundo a versão feita pelo jazzista Herbie Hancock da música tribal dos pigmeus, Stewart levou a platéia de volta à Idade da Pedra africana usando... uma tanguinha que brilhava no escuro (veja o vídeo na abertura desta reportagem).
Explica-se: a tese de Stewart se chama "Remontando repastos: uma exploração espacial do processamento, compartilhamento, preparo e descarte de comida no sítio de Dunefield Midden, África do Sul". A comida em questão foi basicamente um antílope representado por uma colega de Stewart, Giulia Saltini-Semerari.
Já Ruth Gruetzbach e Jesús Varela, dupla da Universidade de Viena, escolheu um tango tradicional para retratar a tese de Gruetzbach, "A movimentada vida das galáxias em ambientes de baixa densidade (veja o vídeo ao lado). Embora tenha ficado apenas em segundo lugar na sua categoria, a dupla fez uma simpática comparação entre a atração gravitacional entre duas galáxias e a atração fatal entre os amantes humanos que é o tema de todo bom tango. Repare no capricho do figurino: o casal de dançarinos estampou as galáxias nas próprias roupas .
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL299336-5603,00.html
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
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