Dona Divina

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Ciclovia suspensa oferece mais segurança a quem pedala e produz energia limpa

Débora Spitzcovsky 29 de janeiro de 2013

Falta de sinalização, pistas inadequadas, asfalto esburacado, risco de atropelamento… Muitos são os fatores que fazem com que andar de bicicleta nas cidades seja um desafio diário para os ciclistas – principalmente se eles vivem em locais onde as magrelas ainda não são vistas como meio de transporte diário e não têm espaço no trânsito.
Para tentar oferecer mais segurança àqueles que pedalam no dia a dia, o arquiteto dominicanoRichard Castillo* projetou a Bicimetro Eco Bahn, uma ciclovia suspensa, que fica metros acima da rua, evitando que as bikes tenham que disputar espaço com outros veículos, como carros, motos e ônibus.
Outros profissionais, como o arquiteto inglês Sam Martin, já idealizaram ciclovias suspensas (lembra da SkyCicle?), mas o projeto de Castillo tem um diferencial: além de oferecer mais segurança aos ciclistas, produz energia limpa.
A ciclovia possui, em toda a sua extensão, turbinas eólicas e painéis fotovoltaicos, que garantem que a estrutura produza energia eólica e solar durante todo o dia, enquanto as pessoas pedalam de um lado a outro da cidade.
Por enquanto, o projeto é, apenas, um protótipo, mas é inevitável imaginar como seriam as cidades com ciclovias suspensas. Você aprovaria?


Foto: Divulgação/Richard Castillo
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2 comentários:

Gabriel Ribeiro disse...

Acho a ideia interessante e legal para reflexão. Porém vejo alguns pontos negativos a serem pensados ou trabalhados:
- serve como um corredor - ou seja, ideal para longas distâncias, mas se a pessoa quiser sair em algum ponto específico dentro de algumas poucas centenas de metros, teria dificuldade. Pois teria de ir até o próximo ponto de saída do tubo e voltar pela rua tradicional.
- assim como os aero trens, estas estruturas ficam sendo - na minha opinião - como um grande trambolho e provoca uma certa poluição visual;
- o ciclista perde uma das graças de se pedalar que é ver/apreciar a cidade com mais detalhes: arvores, rios ou praias (onde tiver cada uma dessas paisagens), uma vez que fica "enclausurado" numa espécie de tubo...

Acredito que o caminho ideal seria algo próximo da Europa (ou até Bogotá) repensando a rua e a calçada como espaço coletivo e abrindo espaço para as bicicletas de forma mais segura. Questão de (re)planejamento urbano mesmo, ainda que doa pra muitos que andam de carro.

Deise Mara do Nascimento disse...

Saudações Gabriel Ribeiro.
Estamos em um momento de reflexão a respeito de como devem ser a cidades num futuro próximo. Concordo em parte com seu comentário. Talvez pudessem existir duas modalidades de ciclovias, os "corredores" que seriam direcionados a fluxo de longas distâncias e nas vias - totalmente independentes das vias de veículos, bem como de pedestres - as ciclovias abertas. Eu pessoalmente não gosto de ciclovias em espaços utilizados por pedestres, pois geram dificuldades para ambos.